Fonte: almg.gov.br
A reunião da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi marcada, na tarde desta terça-feira (7/11/17), por protestos de integrantes do Sindicato do Comércio Varejista Transportador e Revendedor de GLP do Estado de Minas Gerais (Sirtgas).
O presidente do Sindicato e da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito (Asmirg-BR), Alexandre José Borjaili, entregou ao vice-presidente da comissão, deputado Bosco (Avante), uma sugestão de projeto de lei que contempla demandas da categoria.
Uma dessas demandas, de acordo com Alexandre Borjaili, é frear os reajustes do produto. Foram sete no preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em botijões para os distribuidores desde o começo do ano, o que resultou em R$ 8 de aumento por unidade. “Quase 500 mil botijões foram comprados a menos entre agosto e setembro”, lamentou o sindicalista.
“Apesar de não termos o poder de interferir diretamente nos preços, temos como demonstrar nosso descontentamento junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e assim o faremos. Contem com essa comissão”, afirmou o deputado Bosco, que recebeu o documento.
O presidente do Sirtgas falou, ainda, de outros problemas vivenciados pela categoria, como o roubo de cargas e a venda de gás de cozinha por representantes não autorizados pela agência. “A verdade é que o setor ficou de cabeça para baixo. Temos de parar esse abuso. Os aumentos saíram do limite e ainda devem ter mais até fevereiro”, alertou.
Nova política – Em junho deste ano, a diretoria executiva da Petrobras aprovou uma nova política de preços para a venda às distribuidoras de GLP em botijões, para uso residencial.
As tarifas estão sendo revisadas todos os meses e o preço final às distribuidoras é formado pela média mensal do valor do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%.