Fonte: Diário Online – PA | Home Belém | PA
A Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), por meio da Delegacia do Consumidor realizou, na manhã de ontem, em Marudá e Marapanim, região nordeste do Pará, uma operação contra a venda clandestina de combustível e gás de cozinha. Ao todo, foram apreendidos 300 botijões, 3 mil litros de gasolina e armas irregulares. Durante a operação, 7 pessoas foram detidas após serem flagradas com a venda irregular.
A ação faz parte de uma campanha da Polícia Civil e do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) do Estado do Pará (Sergap) contra o comércio irregular desses produtos. Este ano outras duas operações já foram realizadas em Belém e no Sul do Pará. Segundo a Dioe, os produtos apreendidos ontem estavam armazenados indevidamente em mercadinhos e residências. A gasolina estava sendo vendida em carotes e garrafas pet.
DENÚNCIA
As operações são realizadas com base no disque denúncia. O presidente do Sergap, Francinaldo Oliveira, estima que para cada 400 vendedores regulares de gás, haja pelo menos 4 irregulares. No Pará há cerca de 12 mil pontos de revenda clandestina, quantitativo que cresce a cada ano.
Para ele, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) tem a maior responsabilidade pela precarização das vendas, uma vez que o órgão não fiscaliza o comércio de gás e combustível. “São botijões que, por não estarem em locais seguros e com a garantia de armazenamento dentro dos padrões, podem vazar e causar explosões”, ressalta.
Para evitar acidentes, o consumidor deve adquirir gás de cozinha em revendedoras credenciadas com autorização da ANP. O sindicato atenta para o fato de que qualquer prejuízo decorrente de compra irregular não permite nenhum tipo de ressarcimento ao consumidor.