Fonte: Jornal do Dia
Em desdobramento da fiscalização da venda de botijões de gás na capital mais um estabelecimento foi localizado atuando de forma irregular. Dessa vez no Bairro Aruana, onde foram apreendidos aproximadamente 400 unidades. Embora fosse um revendedor autorizado estava realizando a comercialização para duas unidades clandestinas encontradas durante a manhã de ontem nos bairros Atalaia e Farolândia. As fiscalizações resultaram em três prisões e são fruto das ações desempenhadas na Semana do Consumidor, em parceria entre a Polícia Civil, Agência Nacional do Petróleo (ANP), Procon e Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS).
No período da manhã uma revendedora de gás localizada na Travessa Monteiro Lobato, no Bairro Atalaia, foi fechada. Foram encontrados 30 botijões armazenados de forma irregular e foi constatado também que os responsáveis pelo local não possuíam nota fiscal dos recipientes. No Conjunto Augusto Franco (Bairro Farolândia) outra revenda também foi fechada. Já a tarde as fiscalizações chegaram até uma revenda autorizada que fornecia os botijões as duas unidades e mais uma prisão em flagrante foi feita.
“O local foi interditado e (o proprietário) só poderá ter os recipientes de volta quando apresentar nota fiscal de aquisição e autorização comprovando que tenha condição de armazenar com segurança”, explicou o especialista em regulação de combustíveis, Augusto Fábio. No Conjunto Augusto Franco outra pessoa foi presa em flagrante.
O diretor do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor Estadual (Procon/SE), Andrews Mathews Fernandes, afirma que o compromisso do Procon é garantir os direitos básicos do consumidor, o que inclui a proteção à saúde e segurança, tanto de quem compra em pontos clandestinos bem como da vizinhança. “Por se tratar de um depósito clandestino, não possui as inscrições estaduais, as liberações do Corpo de Bombeiros, então causam risco à população. O risco de explosão de um botijão é alto e em um local clandestino, essas possibilidades são triplicadas”, reitera ainda o diretor.
A coordenadora operacional da Polícia da Capital (Copcal), Nalile Bispo de Castro, afirma que o proprietário do estabelecimento irregular será encaminhado para a Delegacia do Consumidor para que seja ouvido e devidamente autuado, sendo caracterizada também a incidência do crime de economia popular. “Investigaremos também sobre como foram adquiridos os botijões, o nome dos distribuidores, como ele comprava e armazenava as quantidades”, explica a assessora.