A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), apreendeu, na terça-feira (22), 790 botijas de gás comercializadas de forma irregular. Durante a operação, sete revendedoras de gás da região de Terra Vermelha, em Vila Velha foram interditadas.

Os estabelecimentos interditados apresentaram irregularidades, como funcionamento sem autorização, armazenamento de botijas em local inadequado e fomentação do mercado clandestino, contribuindo com o encarecimento do produto revendido para o consumidor final.

A ação foi empreendida com o objetivo de combater o comércio de gás clandestino e impedir a venda de botijões de gás com preços abusivos. Inicialmente, os policiais e as equipes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) se deslocaram até os locais de revenda clandestina, porém, logo foi descoberto que revendas legalizadas estavam vendendo botijas de gás para os estabelecimentos clandestinos.

“No total, sete estabelecimentos, sendo quatro clandestinos e três legalizados, foram interditados pela ação conjunta. Nesses locais, o armazenamento das botijas de gás era feito de forma precária, o que poderia causar vários riscos às residências e estabelecimentos vizinhos. Os estabelecimentos legalizados envolvidos na revenda de gás para comércios clandestinos terão de prestar esclarecimentos à ANP e poderão ser penalizados. Os envolvidos no delito serão identificados e correm o risco de responderem por crimes contra a ordem econômica, podendo cumprir de 02 a 05 anos de prisão”, disse o delegado titular da Decon, Eduardo Passamani.

A operação policial empreendida pela Decon é feita esporadicamente para combater a venda clandestina de gás. Quando há a presença de comércio clandestino, a botija de gás tende a aumentar de preço, consequentemente, prejudicando o consumidor. Além das consequências econômicas, o armazenamento indevido desse material pode causar explosões e acidentes.

Tanto a Polícia Civil quanto a Agência Nacional de Petróleo têm controle próprio de denúncias. Polícia Civil mantém o monitoramento constante de onde há o maior fluxo de comercialização de botijas de gás clandestinas.

Segundo o delegado titular da Decon, Eduardo Passamani, o comércio clandestino é um desserviço para a comunidade. “Além do alto risco de causar explosões e outros acidentes, o comércio clandestino faz com que o gás aumente muito de preço. De todas as formas, o consumidor é prejudicado, tanto na integridade física quanto na integridade econômica”, relatou o delegado.

As investigações seguirão em andamento e o material apreendido está à disposição da Justiça.

Texto: Rachel Nunes, estagiária da Assessoria de Comunicação SESP

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Fonte: Polícia Civil ES

Fonte: Bem Paraná / imagem: PMPR

Policiais Militares do Paraná, que atuavam na Operação Hórus junto a região de fronteira do Paraná com a Argentina, interceptaram dois carros, em situações distintas, contrabandeando botijões de gás da Argentina. Em umas delas, foram encontrados 12 botijões dentro de um Fiat Uno e na outra, dentro de um Corsa, cinco.

Fonte: Folha de Pernambuco / imagem: Sindigás

Quatro estabelecimentos foram atuados e seis pessoas foram presas em Jaboatão dos Guararapes por revenda ilegal de gás de cozinha. A operação, conduzida pela Delegacia de Proteção ao Consumidor (DECON) da Polícia Civil de Pernambuco, resultou na apreensão de 178 botijões de gás.

“Nós já estamos há certo tempo investigando essas revendas ilegais de gás liquefeito de petróleo, GLP, popularmente conhecido como gás de cozinha. E, na data de ontem [quinta-feira], deflagramos essa operação em Jaboatão de Guararapes, em quatro revendas ilegais, culminando também com a prisão de seis responsáveis por essas respectivas vendas”, detalhou o delegado Hilton Lira, responsável pelas investigações.

Os estabelecimentos autuados pela revenda clandestina funcionavam nos bairros de Santo Aleixo, Jardim Monte Verde, Marcos Freire e Cavaleiro. De acordo com as investigações, os locais não possuíam as licenças necessárias e não preenchiam os requisitos para atuar na venda de gás de cozinha. Os seis homens presos em flagrante vão responder por comércio irregular de produtos derivados de petróleo e por crime contra a ordem econômica.

“A revenda era ilegal porque, dentre outras licenças que ela não possuía, não possuía a principal delas, que é a licença da Agência Nacional do Petróleo, a ANP. Também há falta de habilitação profissional dos trabalhadores, dos cursos de combate a incêndio, de extintor, condições de acondicionamento, nível de segurança, tudo que pudesse fazer com que o estabelecimento comercial pudesse armazenar e comercializar o gás GLP”, destacou o delegado.

Segundo o delegado, exames periciais ainda vão identificar se os botijões de gás sofreram alguma adulteração. A Polícia Civil reforça que a população que desconfiar da legalidade de um estabelecimento, pode efetuar a denúncia por meio da Delegacia de Proteção ao Consumidor (DECON), pelos seguintes telefones: (81) 3184-3834 e 3184-3835.

“Para o cliente, fica um pouco difícil até de observar, porque geralmente essas revendas divulgam muito a entrega […] atuam muito em regiões populosas. Mas, óbvio que fica visível, às vezes, pelas próprias condições de armazenamento, pelas próprias condições daquela empresa, que ela não se adequa às regras, né? Que ela não está dentro de um parâmetro de segurança”, analisou o delegado Hilton Lira.

Fonte: Folha de Londrina / imagem: Procon

Com o preço do botijão de gás chegando a 10% do salário mínimo, muitas famílias brasileiras estão se vendo obrigadas a comprarem os produtos de revendedores ilegais, trazendo sérios riscos para a saúde e para o bolso do consumidor. Uma recente pesquisa do Sinegás (Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Paraná) apontou que a cada três revendas de GLP, duas são realizadas de forma ilegal.

A estimativa das vendas irregulares foi feita pelo Sinegás. Na região de Londrina, há 116 revendedores autorizados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), mas a entidade afirma que esse número cresce consideravelmente quando entram na conta os pontos de venda ilegais.

Fatores econômicos estimulam o consumo desses produtos, uma vez que as revendas não autorizadas praticam um preço abaixo do mercado, que pode chegar a uma média de R$ 30 de diferença. Em Londrina, a pesquisa mais recente da ANP apontou uma variação entre R$ 128 e R$ 135 no preço do botijão de 13 quilos com todas as certificações. Valores muito abaixo dessa faixa de preço requerem um olhar mais atento do consumidor.

“O valor do botijão acaba impactando muito no orçamento. Em uma família de três a quatro pessoas, a durabilidade do produto é de 30 a 40 dias. Então, quando o consumidor vê um preço baixo, o olho brilha, mas esse é um grande problema. Ele adquire o produto achando que está levando uma grande vantagem, mas pode estar levando uma bomba para casa e, às vezes, abaixo do peso”, alertou a advogada do Sinegás, Patrícia Rocha.

Sem ter de arcar com todos os encargos inerentes à regularização do ponto de venda, o comércio ilegal consegue vender o gás de cozinha por preços abaixo do mercado. Por outro lado, a falta de certificação pode trazer prejuízos ao consumidor. Um deles é a não emissão de nota fiscal, que funciona como uma garantia em caso de problemas com o produto. Botijões irregulares também não costumam vir com o lacre com as informações sobre a empresa responsável pelo envase. “O revendedor irregular não tem as autorizações necessárias e quando vai comprar os botijões, como não tem o CNPJ, não consegue comprar diretamente das distribuidoras e compra de outros, provavelmente irregulares também, criando uma cadeia”, disse Rocha.

O Sinegás representa os revendedores paranaenses, que têm reivindicado uma maior fiscalização dos órgãos competentes. Dessa forma, o sindicato atua em conjunto com o Procon, repassando as informações sobre os pontos de venda ilegais. No final de julho, atendendo a um pedido da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Paranavaí (Noroeste), o Procon do município identificou 459 botijões de gás adulterados em uma revendedora. Na mesma operação, foi verificado que o conteúdo de outros sete botijões estava abaixo dos 13 quilos indicados.

Segundo o diretor-executivo do Procon-LD (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor), Thiago Mota Romero, os botijões nesse tipo de prática têm origem duvidosa, chegando geralmente sem lacre, sem a identificação da distribuidora de envase e com cascos amassados, tornando o produto com origem, qualidade e segurança suspeitas: “Com a procedência do gás não verificada, a substância pode causar danos à saúde, além de que, mesmo que as pessoas pensem estarem economizando, na verdade podem estar gastando mais em produtos com menos conteúdo.”

A orientação é que a população siga as informações publicadas pelo Procon-LD, comprando com revendedores legalizados e incentivando os comerciantes da região.

O Procon-LD e o Sinegás elaboraram algumas dicas para os consumidores ficarem atentos na compra: – Peso: a revenda de GLP deve dispor de balança em funcionamento, aprovada pelo Inmetro, para verificação do peso do botijão pelo consumidor. – Aparência do botijão: Nunca compre botijões danificados, amassados ou enferrujados. O botijão deve estar lacrado e contendo marca da distribuidora em alto relevo, rótulo com instruções de uso, nome e telefone da distribuidora, mês e ano de fabricação legíveis. Nos botijões requalificados, há uma data de validade ao redor da válvula. – Preço: pesquise os preços de venda praticados na sua região. Desconfie de preços muito abaixo da média (média atual de R$ 128 a R$ 130, segundo dados da ANP). – Peça a nota fiscal: o botijão pode apresentar algum problema depois de instalado e o comprovante possibilita a abertura de reclamações.

Os consumidores podem denunciar este tipo de prática diretamente no Procon, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na Rua Piauí, 1.117, região central de Londrina. Para ser atendido presencialmente, o Procon mantém o agendamento prévio, por meio do telefone (43) 3372-4823. Também é possível denunciar pelo e-mail procon@londrina.pr.gov.br.

Fonte: Portal Mais Goiás / imagem: CJJ

Um estabelecimento comercial clandestino de estoque e venda de gás de cozinha foi alvo de uma operação da Polícia Civil na quarta-feira (17), em Aparecida de Goiânia, região metropolitana da capital. A casa, localizada no setor Colina Azul, não tinha fachada e era usada como um depósito de gás sem autorização de órgãos de fiscalização. O morador da residência é investigado por crime contra as relações de consumo.

Após denúncias, fiscais do Procon Goiás, da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Fiscalização de Posturas de Aparecida de Goiânia além de agentes da Guarda Civil Metropolitana, foram até o endereço denunciado e apreenderam 15 botijões de gás de 13 kg, 14 deles estavam cheios.

Os botijões eram armazenados em local fechado sem as devidas condições de segurança. Não foi localizado nenhum extintor de incêndio que pudesse amenizar eventuais acidentes, já que se trata de um produto inflamável. Uma moto usada para a entrega dos botijões foi apreendida. O morador não soube informar quem fornecia os produtos.

“Fizemos a autuação do proprietário do local pelo funcionamento do estabelecimento comercial sem as devidas licenças municipais. Para que ele fizesse essa comercialização precisaria da licença municipal, licença do Corpo de Bombeiros e licença da ANP já que se trata de um produto controlado pela Agência Nacional do Petróleo”, explica Júlio César, secretário de Planejamento e Regulação Urbana de Aparecida de Goiânia.

Fonte: ANP / imagem: ANP

De 21 a 25/2, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 14 unidades da Federação, em todas as regiões do país.

Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência – como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras – estão sendo cumpridas.

Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve parcerias com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon-MT), o Procon Municipal de Bento Gonçalves (RS) e a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG), entre outros.

Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos de combustíveis; revendas de GLP (gás de cozinha); transportadores-revendedores-retalhistas; produtores de biodiesel, etanol e óleos lubrificantes; distribuidoras de asfalto, combustíveis e GLP; exportadores/importadores de combustíveis; pontos de abastecimento; revendas de combustíveis de aviação e empresas de gerenciamento de resíduos:

Santa Catarina  

Dezoito postos de combustíveis e duas revendas de GLP foram fiscalizadas no estado ao longo da semana, nos municípios de São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, Blumenau, Joinville, Balneário Piçarras e Barra Velha.

Em São Bento do Sul, os fiscais da ANP atuaram em força-tarefa com o Procon Municipal e a Polícia Militar. Um posto revendedor da cidade foi autuado e teve um tanque de etanol hidratado interditado nesta sexta-feira (25/2) porque o combustível estava fora das especificações da Agência.

Já em Balneário Piçarras a parceria nas ações foi com o Procon Municipal. Houve ainda uma autuação em Joinville, de posto revendedor que não possuía os equipamentos necessários à realização de análise dos combustíveis, que pode ser solicitada por qualquer consumidor.

Rio Grande do Sul  

A ANP esteve nas cidades de Bento Gonçalves, onde foi realizada ação conjunta com o Procon Municipal, Farroupilha e Caxias do Sul. No total, foi averiguado o funcionamento de 11 postos de combustíveis e quatro revendas de GLP. Não foram encontradas irregularidades.

Amazonas  

Foram fiscalizadas três revendas de GLP no estado, em resposta ao envio de denúncias sobre falta de segurança no armazenamento de botijões. Em todos os estabelecimentos, os fiscais da ANP deram orientações aos revendedores.

Também foram inspecionados três postos de combustíveis, sem registro de ocorrências.   

Pará  

Houve fiscalização em dez postos de combustíveis em Belém e Augusto Corrêa, onde um posto foi autuado por aferição irregular em bomba medidora de gasolina comum, que foi interditada. Outros dois postos da capital receberam autuações por não disponibilizarem equipamentos para o teste da qualidade dos combustíveis.

Alagoas  

As equipes da ANP estiveram em 14 postos de combustíveis das cidades de Arapiraca e Teotônio Vilela entre os dias 21 e 24/2. Ao todo, seis postos revendedores apresentaram irregularidades e foram autuados pela Agência.

Em Arapiraca, um posto de combustíveis foi autuado e teve seis bicos abastecedores interditados porque armazenava e comercializava etanol hidratado com massa específica e teor alcoólico fora das especificações estabelecidas pela legislação vigente.

Já em Teotônio Vilela, cinco postos apresentaram problemas. Um deles foi autuado por romper lacres e/ou faixas de interdição colocados pelos fiscais, retomando a comercialização de combustíveis sem a devida autorização da ANP. O segundo não informava corretamente o fornecedor dos combustíveis comercializados, induzindo os consumidores a acreditar que os produtos eram fornecidos por distribuidor diferente. Nos outros três postos autuados a infração foi a mesma: não disponibilizar todos os equipamentos necessários à realização das análises de combustíveis, que podem ser solicitadas pelos consumidores.

Bahia  

Na Bahia, foram fiscalizados 33 postos de combustíveis nos municípios de Camaçari, Candeias, Salvador, São Sebastião do Passe e Simões Filho.

Em Candeias, um posto foi autuado por não dispor de medida-padrão de 20 litros aferida, calibrada, em perfeito estado de funcionamento e lacrada pelo Inmetro, para verificação dos equipamentos medidores quando solicitado pelo consumidor. A mesma irregularidade foi constatada em um posto revendedor de São Sebastião do Passe, que também foi autuado.

Ceará  

Esta semana, os fiscais da ANP concentraram esforços no município de Tauá, onde foram fiscalizados 16 postos de combustíveis. Um deles foi autuado e teve cinco bicos abastecedores interditados por aferição irregular na bomba medidora, mesmo problema constatado em outros dois postos da cidade, que tiveram, cada um, um bico abastecedor interditado.

Os fiscais também autuaram outro posto do município por uma série de irregularidades: não possuir medida-padrão de 20 litros e não ter os equipamentos necessários para a análise de combustíveis, além de tentar impedir ou atrasar a ação de fiscalização.

Mais dois postos receberam autuações em Tauá. Em um deles havia irregularidade na exibição dos preços praticados, tanto no painel de preços quanto nas bombas medidoras, e o segundo não possuía os equipamentos utilizados na análise dos combustíveis.

Paraná 

Foi realizada uma ação de fiscalização em distribuidor de combustíveis da cidade de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Não foram encontradas irregularidades no local e amostras de combustíveis foram coletadas para análises detalhadas em laboratório.

São Paulo  

Os fiscais estiveram em 59 agentes econômicos ao longo da semana, entre postos de combustíveis (41), revendas (6) e distribuidoras (10) de GLP, importador/exportador de combustíveis (1) e produtor de óleos lubrificantes (1). As ações foram realizadas nos municípios de Barretos, Barueri, Buritizal, Colina, Diadema, Franca, Guarulhos, Igarapava, Itaquaquecetuba, Limeira, Mauá, Mogi das Cruzes, Pedregulho, Piracicaba, Praia Grande, Ribeirão Preto, Rifaina, São Bernardo do Campo e São Paulo.

Na capital, um posto de combustíveis foi autuado, completamente interditado e teve produtos apreendidos por exercer a atividade sem autorização da ANP; comercializar gasolina comum com teor de etanol anidro acima do permitido; comercializar etanol hidratado com teor alcoólico fora das especificações da Agência; romper lacres de uma interdição anterior e usar dispositivo para adulterar combustíveis. Nessa ação, os fiscais da ANP atuaram em parceria com o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), Procon-SP e Polícia Civil. Ainda em São Paulo, outro posto foi autuado e interditado parcialmente por comercializar gasolina comum com teor de etanol anidro acima do permitido. Mesma penalidade aplicada a outro posto que apresentava aferição irregular em uma bomba de gasolina comum.

Também foi autuado um posto da cidade que operava com uma série de irregularidades, como não possuir equipamentos para a realização de testes de qualidade dos combustíveis e termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol hidratado para verificar aspectos de qualidade) defeituoso em uma bomba medidora, além de acrescentar aditivo na gasolina comum armazenada, sendo que é vedado ao revendedor misturar qualquer produto ao combustível automotivo, exceto quando da aditivação de combustíveis líquidos, no tanque do veículo, a pedido do consumidor.

O trabalho dos fiscais na capital do estado resultou em mais duas autuações. Uma em posto de combustíveis que não possuía os equipamentos obrigatórios para realização análise da qualidade dos combustíveis e outra em estabelecimento que não atualizou seus dados cadastrais quanto à marca comercial que exibe.

No município de Buritizal, os fiscais apreenderam na quinta-feira (24/2) 86 litros de óleo lubrificante acabado sem registro na ANP. O produto estava à venda em um posto de combustíveis da cidade.

Em Limeira, onde houve parceria com a Polícia Civil, um posto de combustíveis foi autuado e totalmente interditado por comercializar gasolina comum com teor de 59% de etanol anidro; comercializar etanol hidratado com teor alcoólico acima do permitido; dificultar a ação de fiscalização; não atualizar dados cadastrais quanto à marca comercial que exibe; não funcionar no horário mínimo obrigatório; não possuir equipamentos para a realização de testes de qualidade dos combustíveis, quando solicitado pelo consumidor e não possuir medida padrão de 20 litros para medição da quantidade fornecida pelos equipamentos medidores quando solicitado pelo consumidor.

No município de Colina, uma revenda de GLP foi totalmente interditada devido à falta de segurança nas instalações. Já em Guarulhos um posto revendedor foi autuado e teve um bico de etanol hidratado interditado por fornecer combustível em quantidade menor do que a indicada na bomba medidora.

Houve autuação de três postos nas cidades de Pedregulho, Piracicaba e Ribeirão Preto, por problemas como defeito na medida-padrão de 20 litros utilizada na medição da quantidade fornecida pelos equipamentos medidores, quando solicitado pelo consumidor, e dados cadastrais referentes à marca comercial exibida desatualizados.   

Distrito Federal  

Os fiscais da ANP estiveram em 13 postos de combustíveis, três distribuidoras de GLP, dois transportadores-revendedores-retalhistas e um distribuidor de asfalto na Asa Norte, SIA e Taguatinga.

Um posto de combustíveis na Asa Norte foi autuado por estar inadimplente com as obrigações perante o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC).

Goiás  

Foram realizadas ações de fiscalização nas cidades de Formosa e Santo Antônio do Descoberto. Ao todo, foram inspecionados 11 postos de combustíveis, duas revendas de GLP, um produtor de biodiesel e um transportador-revendedor-retalhista.

Três postos de combustíveis de Santo Antônio do Descoberto foram autuados por não terem os equipamentos obrigatórios utilizados nos testes de qualidade dos combustíveis, que devem ser realizados quando o consumidor solicita ou ao receber produtos de distribuidoras.

Mato Grosso  

Houve fiscalização em 13 agentes econômicos do estado, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. Foram inspecionados dois postos de combustíveis, duas revendas de GLP (uma não-autorizada), sete distribuidores de combustíveis, um transportador-revendedor-retalhista e um produtor de biodiesel.

Em operação conjunta com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon-MT), no município de Várzea Grande, foi interditada uma empresa por comercializar e armazenar GLP sem autorização da ANP. No local, foram apreendidos 12 recipientes P13 (13 kg) de GLP. Além disso, dois distribuidores foram autuados porque não disponibilizavam as amostras-testemunhas dos combustíveis comercializados para os postos revendedores.

Rio de Janeiro  

No estado do Rio de Janeiro, a ANP fiscalizou 18 estabelecimentos entre postos de combustíveis, revendas de combustíveis de aviação e uma empresa de gerenciamento de resíduos. Os fiscais estiveram nos municípios de Carapebus, Conceição de Macabu, Macaé e Rio de Janeiro, e não constataram irregularidades.

Na capital, houve uma coleta de gasolina comum e de gasolina aditivada.

Minas Gerais  

Em Minas Gerais, a ANP fiscalizou 39 agentes regulados nos municípios de Felixlândia, Paraopeba, Pompéu, Curvelo, Uberaba e Uberlândia. No Triângulo Mineiro, a Agência participou de força-tarefa executando fiscalizações em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG) e o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (IPEM-MG). Foram fiscalizados postos de combustíveis, pontos de abastecimento e produtores de etanol.

Em Uberlândia, quatro postos de combustíveis foram autuados até quinta-feira (24/2): um por irregularidades no painel de preços, um por ausência dos instrumentos de análise dos combustíveis, um por irregularidades no termodensímetro de etanol hidratado e, por fim, outro por abastecimento em recipiente sem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Nesta sexta-feira (25/2), mais um estabelecimento do município foi autuado por irregularidades no painel de preços.

No município de Uberaba, um posto foi autuado e teve um bico de diesel B S10 interditado por aferição irregular na bomba medidora.

Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil     

As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades.

Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais.

Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.

Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

Fonte: KB2 / imagem: Divulgação

O proprietário de um supermercado em Várzea Grande, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, ontem dia (23), em uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e Agência Nacional de Petróleo (ANP), para fiscalização de denúncia de comércio irregular de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.

A ação foi deflagrada após denúncia oferecida à Delegacia do Consumidor, que averiguou os fatos e confirmou que o supermercado, localizado no bairro São Simão, estava comercializando botijões sem a devida autorização, colocando em risco a vida, a integridade física e o patrimônio dos clientes e dos vizinhos.

Com base nas informações, a equipe da Decon e da ANP foram até o local, onde foram encontrados 12 botijões de gás GLP armazenados, em um espaço confinado e sem ventilação natural que ficava no interior do supermercado, o que poderia levar a vazamentos e até a uma explosão em área residencial habitada.

O fiscal da ANP constatou que o supermercado não possui autorização da Agência Federal para armazenar e comercializar botijões de gás de cozinha.

O supermercado foi autuado pela ANP e a multa pode chegar a R$ 5 milhões de reais, enquanto que o proprietário do local foi preso em flagrante delito por crime contra a ordem econômica, com pena que pode chegar aos 5 anos de prisão e multa, e foi encaminhado à audiência de custódia no Fórum da Capital.

O delegado da Decon, Rogério Ferreira, destacou que Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor averigua todas as denúncias que recebe e, neste ano de 2022, as ações de combate ao comércio ilegal de gás GLP em Cuiabá e Várzea Grande serão intensificadas.

Fonte: Polícia Civil-MT / imagem: Polícia Civil-MT

A ação foi deflagrada após denúncia oferecida à Delegacia do Consumidor, que averiguou os fatos e confirmou que o supermercado estava comercializando botijões sem autorização

O proprietário de um supermercado em Várzea Grande foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (23.02), em uma ação conjunta da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e Agência Nacional de Petróleo (ANP), para fiscalização de denúncia de comércio irregular de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha.

Com base nas informações, a equipe da Decon e da ANP foram até o local, onde foram encontrados 12 botijões de gás GLP armazenados, em um espaço confinado e sem ventilação natural que ficava no interior do supermercado, o que poderia levar a vazamentos e até a uma explosão em área residencial habitada. A ação foi deflagrada após denúncia oferecida à Delegacia do Consumidor, que averiguou os fatos e confirmou que o supermercado, localizado no bairro São Simão, estava comercializando botijões sem a devida autorização, colocando em risco a vida, a integridade física e o patrimônio dos clientes e dos vizinhos.

O fiscal da ANP constatou que o supermercado não possui autorização da Agência Federal para armazenar e comercializar botijões de gás de cozinha.

O delegado da Decon, Rogério Ferreira, destacou que Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor averigua todas as denúncias que recebe e, neste ano de 2022, as ações de combate ao comércio ilegal de gás GLP em Cuiabá e Várzea Grande serão intensificadas.O supermercado foi autuado pela ANP e a multa pode chegar a R$ 5 milhões de reais, enquanto que o proprietário do local foi preso em flagrante delito por crime contra a ordem econômica, com pena que pode chegar aos 5 anos de prisão e multa, e foi encaminhado à audiência de custódia no Fórum da Capital.

Fonte: ANP / imagem: ANP 

Entre os dias 11 e 17/2, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 12 unidades da Federação, em todas as regiões do país.

Nas ações, os fiscais verificaram se as normas da Agência – como o atendimento aos padrões de qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas, apresentação de equipamentos e documentação adequados, entre outras – estão sendo cumpridas.

Além da fiscalização de rotina, a Agência também atua em parceria com diversos órgãos públicos. Neste período, houve parcerias com a Polícia Civil do Distrito Federal, Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM-RJ) e Procon Municipal de Mandaguari (PR), entre outros.

Veja abaixo os resultados das principais ações nos segmentos de postos de combustíveis, revendas de GLP (gás de cozinha), transportadores-revendedores-retalhistas, produtores de biodiesel, distribuidores de combustíveis, exportadores/importadores de combustíveis e revendas de combustíveis de aviação:

Minas Gerais  

A ANP fiscalizou 33 agentes regulados em campo, nos municípios de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Matias Barbosa, Santana do Desterro e Santos Dumont. Foram inspecionados os segmentos de postos de combustíveis, revendas de GLP e transportadores-revendedores-retalhistas.

Em Juiz de Fora, dois postos de combustíveis foram autuados: um por irregularidades no painel de preços e outro por ausência dos instrumentos de análise dos combustíveis, procedimento que pode ser solicitado por qualquer consumidor. Ainda em Juiz de Fora, uma revenda de GLP foi interditada porque funcionava sem autorização da ANP, em ação que contou com o apoio de fiscais do Procon-MG.

Na cidade de Santos Dumont, um posto de combustíveis também foi autuado por ausência dos instrumentos de análise. Já em Patos de Minas, foi apresentado um auto de infração a um posto revendedor por abastecimento em recipiente sem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Goiás 

As ações de fiscalização se concentraram na Cidade Ocidental, onde foram inspecionados oito postos de combustíveis e duas revendas de GLP. Ao todo, três postos de bandeira branca do município foram autuados por não identificar corretamente o fornecedor do combustível nas respectivas bombas medidoras. Um deles, além da autuação, teve um bico de gasolina aditivada interditado por entregar menos combustível do que o registrado no painel da bomba.

Mato Grosso  

Três produtores de biodiesel, cinco transportadores-revendedores-retalhistas e duas distribuidoras de combustíveis foram fiscalizados nos municípios de Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande. Um transportador-revendedor-retalhista foi autuado por possuir tanque com capacidade de armazenamento diferente daquela cadastrada na ANP. Houve ainda uma autuação a um produtor de biodiesel, que apresentou frascos para coleta de amostras testemunhas em desacordo com a legislação.

Distrito Federal  

Na última sexta-feira (11/2), a ANP realizou uma operação conjunta com a Polícia Civil do Distrito Federal (20ª DP Gama) visando ao combate ao comércio clandestino de GLP. Foram verificados quatro estabelecimentos denunciados na região de Ponte Alta, no Gama. Em três deles foram constatadas a armazenagem e/ou a comercialização de recipientes de GLP sem a devida autorização da ANP.

Todos os estabelecimentos eram microempresas, tiveram os produtos apreendidos e foram notificados para regularizar a situação na ANP.  Eles responderão também aos inquéritos policiais abertos na 20ª DP da Polícia Civil do Distrito Federal.

Rio de Janeiro  

Houve ações de fiscalização em 23 empresas dos segmentos de revenda de combustíveis e revendas de GLP, sendo quatro em São Fidélis, três em Cambuci, três em Cardoso Moreira, duas em Italva, quatro em Cabo Frio, um em Itaperuna, quatro em Rio Bonito e outras duas no Rio de Janeiro. Na capital, foi realizada ação conjunta com Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (IPEM-RJ), Light e a Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD), resultando na coleta de amostras de gasolina comum e aditivada, bem como de etanol hidratado combustível em um destes estabelecimentos.

Bahia  

Ao todo, 28 agentes econômicos foram fiscalizados no estado, entre postos de combustíveis, revendas de GLP e revendas de combustíveis de aviação. Os fiscais da ANP estiveram nas cidades de Encruzilhada, Lauro de Freitas, Salvador e Vitória da Conquista.

Em Lauro de Freitas, onde houve parceria com a Polícia Civil do estado, uma revenda de GLP foi autuada por não dispor de balança, aprovada e verificada pelo Inmetro, para verificação do peso do botijão de gás pelo consumidor. Já na capital Salvador, onde os fiscais também contaram com o apoio da Polícia Civil, dois postos de combustíveis foram autuados: um por não dispor de medida-padrão de 20 litros aferida (instrumento utilizado no teste de quantidade) e outro por não disponibilizar todos os equipamentos necessários à realização das análises de combustíveis, o que impossibilita a prestação de informações sobre a qualidade dos combustíveis comercializados quando solicitado pelo consumidor.

Houve ainda uma autuação na cidade de Vitória da Conquista, em posto que não funcionava no horário mínimo estabelecido pela ANP.

Ceará  

Os fiscais da ANP estiveram nos municípios de Trairi, Paraipaba, Paracuru, Maracanaú e Fortaleza, onde verificaram o funcionamento de 15 estabelecimentos dos segmentos de postos de combustíveis e revendas de GLP.

Em Trairi, dois postos de combustíveis foram autuados e tiveram, cada um, dois bicos abastecedores interditados por aferição irregular na bomba medidora. Também na cidade, uma revenda de GLP foi autuada por uma série de infrações, entre elas não obedecer às normas de segurança previstas na legislação, bem como armazenar e comercializar recipientes transportáveis de GLP cheios, de marca comercial de distribuidor de GLP diferente do cadastrado pelo revendedor na ANP.

Na cidade de Maracanaú, um posto de combustíveis foi autuado e teve um bico abastecedor interditado por armazenar e comercializar etanol hidratado combustível com massa específica e teor alcoólico fora das especificações estabelecidas na legislação vigente. Já em Paracuru um posto foi autuado e teve quatro bicos interditados por comercializar gasolina comum com percentual de etanol anidro abaixo do estabelecido pela ANP. No mesmo local, outros dois bicos abastecedores foram interditados por aferição irregular da bomba medidora. Ainda em Paracuru, os fiscais autuaram outro posto que não possuía os equipamentos necessários à realização das análises dos combustíveis.

Na capital do estado, um posto de combustíveis foi autuado e teve dois bicos abastecedores interditados por possuir instalações e equipamentos em desacordo com a legislação e pelo funcionamento irregular da bomba de combustíveis. Outro posto da cidade recebeu uma autuação por destinar óleo lubrificante usado ou contaminado para coletor não autorizado pela ANP. Em Paraipaba, um posto foi autuado por não possuir os equipamentos necessários à realização das análises de combustíveis.

Santa Catarina 

Foram realizadas ações de fiscalização em 11 postos de combustíveis e duas revendas de GLP nos municípios de Navegantes, Itajaí, Balneário Camboriú, Brusque, Tijucas e Governador Celso Ramos. Em Tijucas, uma revenda de GLP foi interditada porque estava funcionando sem autorização da ANP. Já em Itajaí outro estabelecimento do mesmo tipo recebeu uma autuação por não possuir balança em perfeito funcionamento, instrumento que é utilizado para verificação do peso dos vasilhames, quando solicitado pelos consumidores.

Rio Grande do Sul  

Seis postos de combustíveis e duas revendas de GLP foram fiscalizados entre os dias 14 e 17/2 são da cidade de Santa Cruz do Sul. Não foram encontradas irregularidades nestes locais.

São Paulo  

Os fiscais da ANP estiveram em 79 agentes econômicos do estado, nos seguintes segmentos: postos de combustíveis, revendas de GLP, transportadores-revendedores-retalhistas, revenda de combustíveis de aviação e importador/exportador de combustíveis. As ações aconteceram nos municípios de Águas de Lindóia, Atibaia, Cajuru, Campinas, Guarulhos, Itanhém, Itapecerica da Serra, Itapira, Limeira, Lindóia, Mococa, Osasco, Salto, Santo André, São José do Rio Preto, São Paulo, Serrana, Socorro, Ubarana e Sumaré, onde houve parceria com a Polícia Civil (3ª DP de Sumaré).

Na capital, dois postos de combustíveis foram autuados, interditados totalmente e tiveram produtos apreendidos. Um deles estava operando sem autorização da ANP, comercializava gasolina comum com teor de 67% de etanol anidro, acima das especificações da Agência, e etanol hidratado com teor alcoólico abaixo do permitido, além de comercializar combustível de distribuidor diferente da marca comercial que ostentava, induzido o consumidor a erro. O segundo posto interditado em São Paulo também estava funcionando sem autorização da ANP e vendia combustível de distribuidor diferente da marca comercial exibida. Houve ainda uma autuação a outro posto por não possuir equipamentos para a realização de testes de qualidade dos combustíveis quando solicitado pelo consumidor.

Em São José do Rio Preto, dois postos de combustíveis foram autuados por não funcionarem pelo horário mínimo obrigatório, e um terceiro recebeu autuação porque realizava abastecimento em local diverso do tanque de consumo do veículo ou recipiente adequado.

Na cidade de Serrana, uma revenda de GLP foi autuada por não cumprir notificação quanto à interdição das instalações. Já em Osasco, um posto de combustíveis foi autuado por uma série de irregularidades, entre elas a o painel de preços com falta de informações e não possuir termodensímetro (equipamento acoplado à bomba de etanol hidratado para verificar aspectos de qualidade) em uma bomba.

Paraná  

Foram inspecionados 12 postos de combustíveis nas cidades de Marialva, Maringá e Mandaguari, onde houve parceria com o Procon Municipal. Os fiscais não encontraram irregularidades nestes locais.

Pará  

Oito postos de combustíveis de Belém foram fiscalizados durante a semana. Não foram encontradas irregularidades.

Consulte os resultados das ações da ANP em todo o Brasil          

As ações de fiscalização da ANP são planejadas a partir de diversos vetores de inteligência, como denúncias de consumidores, dados do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC) da Agência, informações de outros órgãos e da área de Inteligência da ANP, entre outros. Dessa forma, as ações são focadas nas regiões e agentes econômicos com indícios de irregularidades.

Para acompanhar todas as ações de fiscalização da ANP, acesse o Painel Dinâmico da Fiscalização do Abastecimento. A base de dados é atualizada mensalmente, com prazo de dois meses entre o mês da fiscalização e o mês da publicação, devido ao atendimento de exigências legais e aspectos operacionais.

Os estabelecimentos autuados pela ANP estão sujeitos a multas que podem variar de R$ 5 mil a R$ 5 milhões. As sanções são aplicadas somente após processo administrativo, durante o qual o agente econômico tem direito à ampla defesa e ao contraditório, conforme definido em lei.

Denúncias sobre irregularidades no mercado de combustíveis podem ser enviadas à ANP por meio do Fale Conosco ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

Fonte: Agência Brasil / imagem: ANP

A Agência Nacional do Petróleo divulgou nesta segunda-feira (14) o resultado da nova rodada de fiscalização em postos de combustíveis de 14 estados no país. A ação foi realizada entre os dias 07 e 10 de fevereiro; e contou com a parceira de órgãos de proteção ao consumidor e das polícias de cada estado.

Além de postos de combustíveis, a ANP também foi atrás de revendedores de Gás de Cozinha, o GLP.

Desta vez, os fiscais não encontraram problemas em postos fiscalizados no Paraná, em Santa Catarina, no Rio de Janeiro e nem no Amazonas. Já no estado de São Paulo, 6 postos foram autuados. Desses, 2 estabelecimentos na capital foram interditados por venderem gasolina com teor de álcool anidro acima do permitido; e 5 revendedores de Gás de Cozinha em Barueri, na grande São Paulo, também foram autuados por não fornecerem balança ao consumidor na venda do produto.

Outro local em que foi encontrado problemas na venda de GLP foi na capital de Alagoas, Maceió. Duas revendedoras foram autuadas por venderem gás de cozinha em recipientes que continham vazamentos. E um posto de Maceió também foi autuado por vender GNV – o Gás Natural Veicular – com pressão acima da máxima permitida.

Além de São Paulo e Alagoas, os fiscais encontraram problemas em postos de combustíveis ou revendas de gás de cozinha fiscalizados em mais 8 estados: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo Mato Grosso e Goiás.

De janeiro a novembro de 2021, a ANP fez mais de 16.700 fiscalizações em postos de todo o país; e interditou 683 pontos. 33,2% deles tinham como problema a adulteração no medidor de venda de combustível ao consumidor.

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