Fonte: Gazeta On Line

 

A Polícia Militar realizou na manhã desta quinta-feira (19) na ES 164, em Vargem Alta, a Operação “Carga Pesada” para fiscalizar e coibir o transporte irregular de rochas ornamentais.

Ao todo, 12 militares do 9º Batalhão e quatro fiscais da Receita Estadual abordaram 11 veículos, aplicaram seis multas de trânsito e apreenderam dois Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV). Além disso, um veículo foi apreendido e uma pessoa conduzida à delegacia de Vargem Alta por crime contra a ordem econômica, por utilizar de “gás de cozinha” (GLP) como combustível do automóvel.

Segundo a polícia foram montados pontos de bloqueios nas principais vias que ligam rodovias estaduais a rodovias federais.

A operação faz parte do planejamento do Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Espírito Santo, para reforçar o policiamento ostensivo e repressivo nas rodovias estaduais, dentro de um conjunto de medidas para aumentar a fiscalização e prevenir acidentes nas estradas do território capixaba.

Fonte: maylsonr.blogspot.com.br

 

Em uma operação realizada nesta terça-feira (6) em Coroatá, com participação da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros, foram apreendidos 24 botijões de gás que estavam sendo comercializados cladestinamente no município.
O alvo foi um ônibus do Terminal Rodoviário do interior. Os botijões estavam escondidos na mala do veículo e vinham da cidade de Pirapemas. Por ter o valor mais barato na cidade vizinha, os responsáveis compravam lá e vendiam por um preço menor em Coroatá.
O Capitão Machado, do Corpo de Bombeiros, fez o alerta sobre o perigo dessa comercialização clandestina. “É uma prática que coloca as vidas das pessoas em risco”, disse.
Os 24 botijões e o ônibus foram apreendidos e levados para a delegacia de Coroatá. O dono do veículo e o proprietário das mercadorias não foram localizados.

Fonte: G1

Bombeiros levaram cerca de 40 minutos para pagar as chamas. Havia 32 botijões no local, que foram retirados. Ninguém se feriu.

Um incêndio atingiu um depósito de gás no começo da tarde desta terça-feira (6) no Bairro da Cruz, em Lorena (SP). Ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, eles foram até o depósito, que fica na avenida Sete de Setembro, após serem acionados por vizinhos do comércio, que viram as chamas. Quando os agentes chegaram, não havia ninguém no local e foi preciso estourar o portão para o trabalho de combate ao fogo.

Os bombeiros levaram cerca de 40 minutos para apagar as chamas. No local, havia 32 botijões de 13 quilos cada, que foram retirados do depósito para evitar que explodissem.

Ainda segundo os bombeiros, as causas do incêndio serão investigadas, mas o local não tinha alvará para funcionar. Também havia entulho e lixo no local, o que pode ter favorecido a propagação do fogo.

A Defesa Civil e a Prefeitura foram acionadas e vistoriavam o local. A área foi isolada para o trabalho.

A prefeitura informou que faz um levantamento da situação atual da empresa “para tomar as medidas cabíveis quanto ao ocorrido”.

 

Fonte: Jornal da Record

Fonte:  O Debate Online | Notícias 

Botijões de gás e estrutura de envasilhamento foram encaminhados para a 123ª DP de Macaé, onde o caso será investigado Uma operação da Polícia Civil de Macaé, realizada na última sexta-feira (2), resultou no fechamento de um depósito clandestino de gás de cozinha na Avenida Perimetral do Lago, Quadra 15, Lote 18, na Praia do São José do Barreto, em Macaé.
De acordo com os policiais civis, que comandaram a operação, o comércio clandestino funcionava em um residência de médio porte, onde havia uma estrutura de envasilhamento irregular de botijões de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
Segundo os agentes, o comércio ilegal funcionava em local desapropriado e não atendia às normas de segurança estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Ao chegar no endereço informado, denunciado pelos moradores, no local não havia ninguém. Dentro de um cômodo foram encontrados diversos botijões de 13 e 45 quilos, alguns sem lacre, e outros lacrados, porém com quantidade de gás inferior ao permitido.
Ao todo, foram apreendidos mais de 10 botijões, e uma estrutura de encanamento de gás. Apesar do local ter sido monitorado pelos policiais, os responsáveis pela residência não compareceram.
O depósito foi interditado, os materiais foram encaminhados para a 123ª DP de Macaé. Como os proprietários não foram localizados, os vizinhos irão depor e as imagens de câmeras de videomonitoramento serão analisadas para esclarecer os fatos.
“Vamos continuar o trabalho de investigação e essa operação vai continuar até chegar ao principal suspeito. Nosso objetivo é intensificar as operações no sentido de coibir a venda ilegal de gás butano, protegendo a sociedade, uma vez que o comércio irregular põe em risco a vida da população”, alertou a autoridade policial.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br

 

Duas pessoas foram detidas pela Polícia Militar, uma delas a namorada do proprietário do depósito

Um depósito com carga roubada foi descoberto no município de Surubim, no Agreste de Pernambuco. O material teria sido roubado da cidade de Gravatá, também no Agreste, e seria distribuído em Surubim. Entre os produtos, estavam botijão de gás e ração para animais. O material foi levado na terça-feira (16) e a vítima do roubo entrou em contato com a polícia na quarta-feira (17).

De acordo com a Polícia Militar, nessa quinta-feira (18), a carga roubada foi encontrada. Foram apreendidos 650 botijões de gás de cozinha, 85 sacos de ração para cachorro e 15 de ração para codorna. O depósito está registrado no nome de Giovanni Ribeiro da Silva, mas quem o aluga há três anos é Genilson de Oliveira, conhecido como Manobra. O empresário não estava no local no momento da abordagem.

Durante a busca e apreensões no depósito e na área próxima, a namorada de Genilson, Joseilma de Lima Silva, foi encontrada. Ela ainda entrou em contato com o companheiro por telefone e ele afirmou que não iria se apresentar à polícia. A mulher foi conduzida à delegacia, prestou depoimento e foi liberada em seguida.

Ração animal
Além de Joseilma, um homem, identificado como Eduardo Gonçalves das Chagas, também foi detido pelos policiais. Ele estava responsável pelas sacas de ração animal. O homem afirmou que recebeu a carga do proprietário do depósito, o empresário Manobra. Eduardo também foi encaminhado para a delegacia e foi liberado após prestar esclarecimentos.

Fonte: Folha de S. Paulo Online | Economia

alta de preços do botijão de gás provocou uma disparada no número de revendas clandestinas sem ponto fixo, comercializando o produto em carros e motos por preço menor que o cobrado em estabelecimentos regulares.

A afirmação é do presidente do Sergás (sindicato dos revendedores de SP), Robson Carneiro dos Santos.

Em dezembro, sete pessoas foram presas em flagrante em Amparo (133 km de SP) pela prática. Foram apreendidos 600 botijões. Os revendedores não tinham autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e usavam veículos para o negócio.

Descontando a inflação, o preço médio do botijão de gás ao consumidor subiu 16,39%, para R$ 66,53, segundo a ANP.

Para as refinarias, o aumento foi de 67,8%, após mudanças nas regras da Petrobras, que passou a considerar cotações internacionais para definir o valor do botijão. A estatal está revendo essa política.

Segundo Santos, a revenda móvel clandestina cresceu cerca de 30% desde a disparada dos preços. Ele afirma ser difícil fiscalizar a prática.

Muitas vezes, diz, o consumidor não sabe que está comprando um produto clandestino, que potencializa as possibilidades de um acidente -o comércio legalizado precisa seguir uma série de normas que os clandestinos podem simplesmente ignorar.

No Nordeste, tem crescido o número de acidentes com queimaduras por uso de botijões clandestinos ou etanol.

“O cara [clandestino] coloca na caixa de correios o panfletinho, acaba o gás, a dona de casa vê os preços e pede o mais barato, afirma Santos.

Muitos dos clandestinos, diz, compram o produto diretamente de revendedoras.

Compram, com desconto, dezenas de botijões de uma vez e os revendem ao consumidor por valor menor que o praticado nas revendas legais.

No caso de Amparo, segundo o investigador-chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais de Amparo), Waldemar Turola Alves Cardoso, os suspeitos compravam um botijão na distribuidora por R$ 50 e revendiam entre R$ 68 e R$ 70, cerca de R$ 5 abaixo do preço médio da cidade.

A ANP recebeu 580 denúncias sobre revendas clandestinas de julho a novembro de 2017, após a nova política de preços da Petrobras.

Fonte: Gente de Opinião

A alta de preços do botijão de gás provocou uma disparada no número de revendas clandestinas sem ponto fixo, comercializando o produto em carros e motos por preço menor que o cobrado em estabelecimentos regulares.

A afirmação é do presidente do Sergás (sindicato dos revendedores de SP), Robson Carneiro dos Santos.

Descontando a inflação, o preço médio do botijão de gás ao consumidor subiu 16,39%, para R$ 66,53, segundo a ANP.

Para as refinarias, o aumento foi de 67,8%, após mudanças nas regras da Petrobras, que passou a considerar cotações internacionais para definir o valor do botijão. A estatal está revendo essa política.

Segundo Santos, a revenda móvel clandestina cresceu cerca de 30% desde a disparada dos preços. Ele afirma ser difícil fiscalizar a prática.

Fonte: Gazeta do Povo

Desde o último dia 20 de dezembro, está em vigor no Paraná uma lei estadual (nº 19.372) que proíbe estabelecimentos, como shoppings, mercados e farmácias, de vender o “vale-gás”. A proibição gerou reação da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), que vai ingressar na Justiça com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin), por considerar que a lei restringe a concorrência e prejudica o consumidor.

Aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a proposta foi sancionada pelo governador Beto Richa (PSDB). A lei veda a comercialização de combustíveis e derivados de petróleo, “por intermédio de vales, cartões ou quaisquer representativos”.

 

Na prática, quando o consumidor adquiria um vale-gás, o produto era entregue posteriormente por uma distribuidora. Hoje, há mais de 4,6 mil revendedores autorizados de gás no Paraná, que comercializam, juntos, 2,2 milhões por mês.

Autor da lei, o deputado Tião Medeiros (PTB) argumenta que a revenda de gás é uma atividade de utilidade pública, reservada às empresas que seguem rigoroso critério de controle, de acordo com regras da Agência Nacional de Petróleo.

Mercados
A Apras, por sua vez, classificou a lei como inconstitucional. A associação destaca que os mercados não armazenam os botijões e que as entregas do produto mediante o vale-gás são feitas por distribuidoras autorizadas pela ANP. Por isso, a entidade destaca que a lei priva o consumidor do serviço e que o vale-gás não representava riscos à segurança de clientes.

“A lei em questão prejudica os interesses do consumidor, já que ao restringir a venda do vale-gás, a concorrência diminui e, consequentemente, a tendência é de que os preços subam”, destaca a Apras, por meio de nota.

Guerra de preços
Em seu site, o Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás (Sinegás) se posicionou favoravelmente à lei. Segundo a presidente da entidade, Sandra Ruiz, a venda do vale-gás representava uma concorrência desleal, que implicava na redução dos preços.

“É uma concorrência desleal, com preços predatórios. Os comerciantes do setor não lucram praticamente nada com o vale-gás e se tornam meros entregadores de botijões. Além disso a imagem da categoria fica prejudicada, porque os supermercados usam esse ticket em promoção para atrair clientes e faturam em outros produtos, enquanto nós só temos gás para vender. E os consumidores não entendem e ainda nos cobram: por que no supermercado eu paguei bem menos?”, disse.

Fonte: Circuito Mato Grosso

 

A unidade concluiu o ano com o saldo positivo de 21 operações que reprimiram essas e outras irregularidades nas relações de consumo

O combate à venda de produtos falsificados e fraudes em postos de combustíveis foram os dois principais alvos da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), da Polícia Judiciária Civil, em 2017. A unidade concluiu o ano com o saldo positivo de 21 operações que reprimiram essas e outras irregularidades nas relações de consumo.

Criada em 1986, inicialmente como Delegacia Especializada em Crimes Contra a Economia Popular, a hoje intitulada Delegacia Especializada do Consumidor tem o dever de assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo do povo, bem como punir aqueles que atuam em desrespeito às leis de consumo.

Devido ao aumento da produtividade em 2017 e também por manter a excelência no padrão de atendimento, não havendo nenhuma reclamação na Ouvidoria da PJC durante o ano, a Decon recebeu elogio da Diretoria Geral e Metropolitana como uma das sete delegacias da Regional de Cuiabá que tiveram atuação de destaque.

Segundo o delegado titular da Decon, Antônio Carlos de Araújo, durante o ano foram 134 ordens de operações cumpridas, entre fiscalizações, cumprimentos de buscas e mandados de prisões, que resultaram em 563 termos circunstanciados de ocorrência (TCO), 89 inquéritos policiais instaurados e 108 concluídos. Entre os procedimentos instaurados, 21 foram relacionados a operações em postos de combustíveis e 25 em decorrência das operações de combate à pirataria, totalizando aproximadamente 45% da demanda da Delegacia.

Entre outras ações realizadas em 2017, a Decon também atuou no combate à venda de produtos vencidos ou impróprios para consumo em supermercados, na venda clandestina de gás de cozinha e em situações de exercício ilegal da profissão, como na “Operação Vértigo”, em que foi apurado o exercício ilegal da medicina por optometristas e prática abusiva de óticas. Outras duas ações identificaram falsos profissionais (um nutricionista e um protético), que atuavam sem a devida formação para as funções.

Pirataria

As ações de combate à pirataria foram prioridades no planejamento estratégico da Decon em 2017. A repressão da venda de mercadorias falsificadas é uma das atribuições da delegacia, pois os produtos além de serem prejudiciais à saúde do consumidor, não recolhem os devidos tributos. Durante o ano, foram realizadas sete operações de repressão à pirataria, integradas com outros órgãos como Procon Estadual, Procon Municipal, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com apoio de outras delegacias da Polícia Civil Federação do Comércio (Fecomércio).

O trabalho da Decon coincidiu com a campanha desenvolvida pela Fecomércio, de alerta a todos os órgãos de combate à pirataria e à sociedade sobre os malefícios dos produtos. “A prática é crime que precisa ser compreendida pela sociedade e por aqueles que ingressam nessa via como comerciante clandestino”, afirma o delegado.

Apreensão de produtos

As ações resultaram na apreensão de mais de 3 mil produtos falsificados, entre tênis, camisetas, bonés, bolsas e outras mercadorias de marcas conhecidas no mercado, como Nike, Adidas, Asics, Mizuno, Puma, New Balance, Carmem Steffen’s, Victor Hugo, Louis Vouitton e Calvin Klein. As operações foram realizadas em alvos distintos, entre comércios em vias públicas e boxes de shoppings populares de Cuiabá e Várzea Grande.

Os locais foram selecionados com base em investigações da Decon decorrentes de denúncias encaminhadas, na maior parte das vezes, pelos representantes das marcas no Brasil, uma vez que os produtos fabricados clandestinamente, sem controle sanitário e de segurança, causam prejuízos incalculáveis às empresas detentoras da marca e também ao consumidor.

O delegado Antônio Carlos Araújo explica que o trabalho de repressão à pirataria não é feito de maneira aleatória e para desencadeamento da operação é realizado um estudo prévio, pois a atuação é muito mais ampla do que o recolhimento do material falsificado. Os produtos apreendidos têm que ser periciados e para isso é preciso que as marcas originais enviem o modelo original para confronto.

O consumidor que compra o produto pirata, acreditando ser original, deve estar atento aos lugares em que realiza as compras, aos valores das peças e promoções com preços incompatíveis com a qualidade do produto. Se o lugar em que está fazendo a compra já é conhecido pela origem duvidosa dos produtos, a possibilidade adquirir uma mercadoria pirata é muito grande. A primeira coisa a se desconfiar é o preço, que deve sempre ser seguido da análise da qualidade do produto.

Em caso de dúvida, a vítima deve procurar os órgãos de defesa do consumidor (Decon ou Procon), pois nos casos em que o consumidor é enganado, o proprietário do estabelecimento não responderá apenas pela lei 9.279/96 (crime contra registro de marca) contra quem importa, exporta, vende, oferece ou expõe à venda, oculta ou tem em estoque produto assinalado com marca ilicitamente reproduzida ou imitada, de outrem, no todo ou em parte”, mas também na incursão no art. 7, inc II da Lei 8.137/90 (contra a relação de consumo) quem “vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com as prescrições legais, ou que não corresponda à respectiva classificação oficial”

De acordo com Araújo, até mesmo os consumidores que compram o produto falsificado, buscando um baixo custo e sabendo que não são originais, são vítimas da pirataria. “É uma compra sem qualquer tipo de garantia, pois os produtos não passaram por nenhum órgão de controle de qualidade, que além de prejudicar os consumidores nos quesitos, qualidade, durabilidade e eficiência, podem trazer problemas a saúde, uma vez que não são confeccionados com critérios de segurança”, diz Araújo.

Como o campo da pirataria é muito vasto, abrangendo todo tipo de produto como eletrônicos, brinquedos, cosméticos, óculos, relógios, entre outros, a Decon trabalha em parcerias com outras instituições, visando trazer cursos aos policiais civis e militares, para que possam auxiliar na identificação do produto pirata. “O campo é gigantesco. A Decon deu apenas o primeiro passo em 2017, mas ainda há muito a ser trabalhado em 2018”, afirma.

Postos

Duas operações da Decon tiveram como alvo 21 postos de combustíveis das cidades de Cuiabá e Várzea Grande. As operações “Clone” e “De Olho na Bomba”, com finalidades diferentes, foram realizadas simultaneamente e durante cinco dias de fiscalização, realizada por uma força tarefa composta por órgãos estaduais, municipais e federais, em defesa dos direitos do consumidor.

O trabalho, coordenado pela Decon, teve o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Superintendência de Defesa do Consumidor Estadual (Procon-MT), Procon Cuiabá, Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem/Inmetro), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz) e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), dentre outras unidades de apoio da Diretoria Metropolitana.

A operação “Clone” teve como foco estabelecimentos que utilizam cores, padronização na fachada, uniformes e demais itens de comunicação visual de redes de marcas de credibilidade do público, como, por exemplos, postos BR (Petrobras), Ipiranga e Shell, amplamente conhecidos dos consumidores. A diferença está no combustível vendido ao cliente, que não tem a mesma qualidade da marca apresentada, sendo oriundo de outra distribuidora.

Já a operação “De Olho na Bomba” tinha o objetivo de apurar a qualidade dos combustíveis, irregularidades ou possíveis fraudes em bombas de abastecimentos. O trabalho foi realizado em parceira com técnicos da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e também do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem), que é conveniado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Dos 21 postos vistoriados, 10 foram considerados postos “Clones”; 5 tiveram algum tipo de irregularidade encontrada em bomba de abastecimento e em 8 foram encontrados produtos vencidos nas lojas de conveniências. Os inquéritos instaurados em decorrência das duas operações estão em fase final, com indiciamento de proprietários e responsáveis pelos estabelecimentos.

Além de esfera criminal, a cópia do inquérito será encaminhada a Promotoria do Consumidor, que entrará com a ação civil pública de indenização à sociedade, em razão da atuação irregular do estabelecimento, além do processo administrativo do Ministério Público e do Procon Estadual.

Segundo Araújo, esse tipo de fraude é prejudicial ao consumidor que acredita estar em um posto em que conhece a qualidade do combustível. “Existem muitos postos que iniciaram suas atividades com redes conhecidas, porém, deixaram de comprar com essas bandeiras e passaram a comprar combustível de origem que o consumidor não conhece”, explica.

Para se precaver, o consumidor pode através do CNPJ do estabelecimento, verificar no site da ANP se o posto está ligado às redes credenciadas. Outro direito do consumidor é solicitar que seja realizado o exame de qualidade do combustível, antes que seja realizado o abastecimento.

Os postos são obrigados a manter em perfeitas condições de uso, os equipamentos que testam a qualidade e quantidade dos produtos, podendo ser realizados a pedido do consumidor, o teste de proveta (mede a porcentagem de etanol anidro misturado a gasolina), teste de volume (no caso de suspeita de bomba apontar mais combustível do que o realmente colocado) e o teste de Teor alcoólico do etanol, que deve ser entre 92,5% a 95,4%, no etanol comum.

Parcerias

Nas demais operações realizadas durante o ano, a Decon também contou com apoio das instituições, Conselho Regional de Farmácia (CRF), Conselho Regional de Medicina (CRM), Conselho Regional de Odontologia (CRO), Conselho Regional de Nutrição(CRN), Rede de Consumo Seguro do Ipem/MT, Procon de Várzea Grande e Agência de Vigilãncia Sanitária (Anvisa) de Várzea Grande.